sexta-feira, 27 de junho de 2014

Vision of The Future

I can see in our future.

Lazy afternoons with a glowing summer sun.

Someday when we don't want to go out.

Me, almost sleeping in your arms with a book in my hands almost falling on the floor.

Your hands sweetly passing through my hair.

While you read your own book.

Then I'll stand up to grab a cup of tea.

And when I sit on the perfect couch again, you put your book down to take a nap in my lap.

Then, I'll pass my fingers, caresing your hair, until I finish the last chapter.

Close the book with a sigh.

Only to lay by your side.

In the perfect couch.

On a lazy summer afternoon.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Musa

Uma musa é aquilo que te dá inspiração.
Como Desespero à Edgar Alan Poe.
Ou como a natureza para o Jack London.
Ou como o surreal ao Dalí ou ao Lovecraft.
Ou como a mulher inatingível dos românticos.
Ou como a mulher atingível dos naturalistas.
Ou como aquele sentimento.

Sabe?

Aquele?

Aquele sentimento.

Lá.

Aquele ali.

Quente.

Forte.

Retumbante.

No seu peito.
No meu peito.

Ressoando.

Ressonando.

Soando.

Respirando.

Soprando.

Sussurrando para mim.
Palavras de amor à ti.

Pois tu?
Te tornaste minha musa.

Amar, Desejar e Esperar

Houve um momento.
Amor amor amor.

O que passa em sua cabeça?
Na minha?

Amor. Desejo.

Aquele desejo doído que sabe que nada pode ser feito para saciá-lo.
Aquele desejo consciente de que ainda há de se esperar.
E de se esperar tanto que a espera perde o sentido.
Pois seus beijos;
Seus toques;
Suas carícias;
Sua voz...

E as promessas.
Um dia?
Um dia.
Daqui 7 dias?
Daqui 7 dias.
Promete?
Prometo.
Mesmo?
Mesmo.
Te amo.
Muito.

E esperar e esperar
E desejar e desejar
E esperar que o desejo suma
E desejar que a espera acabe
E desejar que o desejo não suma
E esperar que a espera não se repita
E desejar que a espera não tenha sido em vão
E esperar que  o desejo não consuma meu coração.

Te amo.
Mesmo?
Mesmo.
Muito.

E te amo e te desejo e te espero.

domingo, 8 de junho de 2014

Paralisação por Excesso de Escolhas

Falei com o Gabs hoje e ele foi só um fofo. Eu o amo muito, muito mesmo.
Mas ainda assim, falando com ele e ele me acalmando, decidi escrever aqui sobre isso.
Porque acho que preciso mesmo escrever um pouco. E isso é um bom assunto a tratar.

Esse fim de semestre está bastante cheio. Quem viu minha agenda sabe: Prazos de entrega a torto e a direito, seminários, relatórios, provas; a copa se aproximando para levar o Brasil ao caos; meu medo de palco me fazendo tremer pelas apresentações; tenho que ir ao médico e tudo mais...

Obrigada mesmo ao C. por estar me ajudando a manter minha cabeça no jogo. Sem você eu provavelmente teria desistido, ou só entrado em desespero.

Agradeço à ele, também, por ter me feito pensar sobre mim e minhas virtudes e prioridades.

Minha maior prioridade atualmente é minha mãe. Mesmo que ela não sinta isso.
Eu quero que ela fique bem e se recupere e eu tenho a alta impressão de que ficar longe dela é necessário nesse momento. Sei que ela está se sentindo um tanto só. Eu também sinto falta da minha família, dela e do meu pai. Mas acredito ser só uma fase, e vamos nos reencontrar. Faço questão disso.

Já a minha maior virtude, segundo eu mesma, é minha fidelidade e esforço absoluto para que meus amigos fiquem bem.
E isso pode me machucar as vezes, mas eu não ligo. Meus amigos valem a pena e eu acredito que posso ajudá-los.

E depois de muito papo sobre prioridades, virtudes, medos, tralalá, chegamos na faculdade:
A USP é uma prioridade minha?

não.

O Gabs me perguntou hoje se a USP era o que eu queria, ou o que eu precisava.
Dai eu acho que mais preciso do que quero.
Na verdade eu quero férias.
E na verdade eu acho que uma mês (Julho teórico) não vai dar como férias.
E ao mesmo tempo, um semestre inteiro de férias vai me fazer mais mal do que bem.
E ao mesmo tempo, eu quero não me importar.
E ao mesmo tempo, meu pai iria querer que eu me formasse.
E ao mesmo tempo, eu acho importante ter um diploma universitário.

E a pergunta mágico e maldita: "Aonde eu me enxergo daqui 10 anos?"
Sabe que eu não sei?
Vou estar trabalhando e provavelmente terei uma casa.
MAS: trabalhando em que; trabalhando de que; trabalhando aonde; recebendo quanto; trabalhando para quem; morando sozinha ou morando com alguém; morando aonde; casa ou apartamento; comprado ou alugado?

Todas são perguntas misteriosas. E sem resposta.

Nem sei se quero oceanografia.
E se eu quiser oceanografia, nem sei qual área.
E se eu souber qual área, nem sei se quero seguir com pesquisa ou carreira acadêmica.

E se eu souber qual deles, nem sei se isso vai me deixar orgulhosa de mim mesma pela decisão, ou se vai me deixar miserável por não ter tomado a decisão correta.

Não sei se vocês já viram esse video.
O Aquaman me mostrou essa semana. É uma palestra do TED de um cara chamado Barry Schwarts, falando sobre o Paradoxo da Escolha. Ele diz que o fato de termos escolhas demais nos agride e nos paralisa.
Porque a culpa, caso a decisão não seja perfeita, cai sobre nós. E como há muitas escolhas, você não tem desculpa caso erre a resposta perfeita. Afinal, ela era uma das opções, certo? E no fim, mesmo tendo sido uma boa escolha, você fica deprimido com ela, pois não é perfeita. É um jogo de expectativas e realidade. (isso é um resumo da palestra.)

Então, talvez eu só esteja com "preguiça", ou "adiando para amanhã", porque estou com medo de tomar a decisão errada.

"Mas Hita, não existe decisão errada!"

Aham.
Sei.
Ainda assim, não é sobre isso. Mesmo que seja um decisão errada, quantos anos vou perder para me tocar disso? Mesmo que seja uma decisão correta, com o que eu vou comparar para saber disso?

"Mas Hita, isso é a vida!"

A vida é confusa e complicada. Sim.
A vida exige muitas escolhas. Sim.

Sei disso. Ainda assim fico confusa e duvido de minhas escolhas. Quem nunca?
Eu só quis escrever sobre elas.
Boa tarde a todos e uma boa abertura de copa/dia dos namorados/ festa junina para vocês.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Inseguranças

Acabei de enviar pro Ga um documento .doc com vários tópicos mostrando muitas inseguranças minhas.

Poso ter uma auto-estima boa mas é basicamente isso mesmo: pose.

E sei lá é difícil mandar isso para uma pessoa ler. Mesmo que seja uma pessoa que você ame.

E então fico refletindo se não demonstrar inseguranças é, em si, uma insegurança.
Será que elas são como os Deuses? Só estão la se você acreditar neles? Ou será que estão em mim por que é algo importante? Por que minhas inseguranças diferem tanto das de outras pessoas? O que são inseguranças e de que serve as possuir? Por que somos tão afetados por essas tais inseguranças se elas são só fruto das imaginações? Por que sempre nos comparamos?

Tantas e tantas perguntas.

Estou meio mal por ter me repensado. Observado-me e descrito para outra pessoa. Fiquei pensativa e acabei filosofando demais. E me fragilizei um pouco.

Agora ele disse que ia me escrever um resposta. Basta esperar... E ver o que acontece. O ato de não criar expectativas em si só é homérico.

Boa semana a todos, não liguem pros meus devaneios. Por favor tentem dormir bem essa noite.

Edit: Eu li a resposta dele. E ele é só uma pessoa fantástica.