terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Música

Bem, eu estou em uma situação meio ruim. No meio dos rolos de tentar me encontrar e me redescobrir eu me desarranjei hormonalmente. Mas hoje vou ao médico e resolvo isso, sem problemas.
Mas estar hormonalmente desarranjada significou uma das piores TPMs da minha vida. E nem fiquei brava, só fiquei estupidamente feliz, depois triste, depois chorona, depois alegre.
Fucei o 9gag e ri; fucei o Tumblr e chorei. Chorei com uma música cuja descrição era "essa musica diz demais sobre mim, mesmo sem palavras"
E eu fui dar uma olhada em minhas músicas para ver se tinha alguma que representasse o meu eu de agora.
E foram muitas e foram muito diferentes umas das outras. Tinha até uma com palavras.

Acho que vou colocar todas aqui, porque, afinal de contas, eu as considero músicas muito bonitas. E, por que não, eu posso mostrar à vocês um pouco do que eu acho que seja?
É uma junção de músicas muito incomuns, todas de trilhas sonoras, que são uma paixão minha. Coloquei junto o que a música me diz, e o nome da música, nome do filme e o compositor.



The Collapse of Laputa, do filme Laputa: Castle in the Sky, de Joe Hisaishi, é uma música que me dá uma nostalgia muito forte de não sei o que. E a sensação de que estou perdendo algo muito querido.


The Drums of Gaugamela, do filme Alexander, de Vangelis, é uma música muito forte e hipnótica. Me lembra meu lado selvagem que não consigo conter; da dificuldade que é ser uma pessoa calma. Também mostra os tambores de uma pessoa ritmada. Algo que, quem repara, até estranha, eu sempre faço coisas em um ritmo muito bem determinado.


Kingdom Dance, do filme Tangled, de Alan Menken. Quando estou feliz e alegre, nem sempre escolho cantar. Canto mais quando estou acompanhada, mas nos meus momentos solitários, quando por acaso estou feliz, eu danço. E é assim. De uma coisa para outra, até um frenetismo que acaba de forma súbita.



One Summer Day, do filme Sen to Chihiro no Kamikakushi, também do Joe Hisaishi, é uma música da curiosidade simples e infantil do início de uma jornada. Curiosidade, um pequeno medo, mas encarando tudo de frente. Será que isso virará uma aventura?



Long Nights, do filme Into The Wild, de Eddie Veder. É uma música que, quando abstraio da letra, me diz que a vida está aí acontecendo e você tem que participar dela. E quando presto atenção na letra, me lembro que a vida tem que ser vivida, sabendo e reaprendendo quem eu sou, e tendo consciência do chão sob meus pés.



The Wolf, do filme 300, de Tyler Bates. Uma música sobre o medo de enfrentar o que está no meu caminho. E busca pela verdade em descobrir a real forma do medo; busca infundada ou não, mas com seus motivos.
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Espero que tenham gostado.
Uma boa tarde à todos.

3 comentários:

  1. Escutei todas as músicas, já estive numa fase bem instrumental/trilha sonora também. É como se colocássemos letra nela inconscientemente de acordo com o momento que vivemos. Acho um tipo de "terapia" válida num momento que precisamos por em ordem as coisas na cabeça, encontrar-se a si mesmo. Bela seleção! A que mais gostei foi a de Chihiro.

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    1. O Joe Hisaishi faz a trilha de quase todos os filmes do Miyazaki. Dê uma olhada na discografia dele.

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  2. As músicas que escutamos muitas vezes é que nos escolhe, por deixar um resquício emocional.
    Gostei principalmente do Tangled (meus contos favoritos qdo criança eram Rapunzel e Chapeuzinho Vermelho :P ) e das clássicas. Sempre boas para por na mesa de RPG apra dar um ar mais "dramático".. rs

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